Novo conhecimento ou conhecimento novo?

No tempo dos meus avós, dos meus pais e ainda mesmo do meu tempo de menina e jovem, a carta, o telefone era o meio de excelência para comunicarmos uns com os outros. Actualmente, em parte devido à falta de tempo, a comunicação é feita à distância de um clique.

Há vantagens e desvantagens que são perceptíveis e dedutíveis, mas a maior vantagem é a comunicação com pessoas que não se vêem há muitos anos ou que estão longe ou até mesmo que nem se conhecem pessoalmente mas que por aquilo que escrevem identificamo-nos com elas e vamos conversando um pouco e mostrando os nossos interesses.

Exemplo disso é um poeta que travei conhecimento pelo Facebook cuja poesia é bonita e actual.

Deixo aqui o endereço para quem quiser espreitar:  http://poemasias.webnode.pt/poemas/

Chove. Chove muito mesmo!

Cada lágrima derramada representa um livro perdido, uma esperança de aprendizagem que, se calhar, não volta tão cedo!...

 

Esta imagem é muito forte.

Numa sociedade onde a carência abunda, um livro perdido representa muito.

A sociedade ocidental deveria pensar, não duas vezes mas sim três ou mais, antes de estar sempre a lamentar-se da crise, por não poder consumir mais um carro, um televisor ou uma viagem.

Será que o ser humano sempre foi assim tão egoísta? Ou será que a sociedade actual mudou as regras do decoro e da modéstia?

Os portugueses e a leitura

Um estudo do ISCTE, simples e interessante,  sobre a importância da leitura para os portugueses, contraria um pouco as restantes tendências sobre o desinteresse generalizado pela leitura.

http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=89
[http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=89%20]

Alguém chame uma ambulância.... Rápido, por favor!!!!!!!!!!!!!!!

Esta foto que a Casa da Letras disponibilizou, lança um apelo. Será que a imagem diz tudo?

Qual a leitura que se pode fazer? Desastre? Esquecimento? Lixo?

Bookcrossing, um conceito diferente de leitura

O Bookcrossing permite aos utilizadores acederem aos livros de forma gratuita e livre.
Consiste na prática de deixar os livros em locais públicos, nomeadamente cafés, transportes públicos ou
paragens do autocarro, devidamente assinalados, para que um maior número de leitores lhes possa dar utilidade. Para tal, basta  a simples troca, contrariando assim as barreiras físicas e geográficas.
http://www.bookcrossing-portugal.com/index.htm
 

Para quando a Biblioteca Digital de Portugal?

Há tantos escritores de língua portuguesa tão bons, que a Biblioteca Nacional de Portugal, por ser o Organismo que  actua como Agência Bibliográfica Nacional, deveria disponibilizar as obras numa Biblioteca Digital de Portugal.

Será que os próprios autores não permitem a digitalização das suas obras por receio da divulgação desenfreada sem as devidas cautelas de direitos autoriais?

Serão as editoras e os livreiros que temem a perda de receitas na feitura e venda das obras?

Talvez, nos tempos que correm, se deveria repensar a melhor maneira da divulgação da literatura, sem ser preciso recorrer a uma livraria ou a uma biblioteca.

Página Inicial da Biblioteca Digital Mundial

Um verdadeiro "embaixador do livro e da leitura".

Ainda nos queixamos dos problemas que o nosso rectangulo tem para acabar com o analfabetismo e o desinteresse pelos livros.
Vejamos o exemplo deste professor da Colombia, Luis Soriano, que durante dez anos calcorreou os caminhos rurais, tendo apenas um burro como meio de locomoção, para levar a leitura às crianças mais carenciadas em termos geográficos e socio-económicos.
Mais informações em: http://www.ayokaproductions.org/,
Veja o vídeo em: Biblioburro- The donkey library

Prateleira?

Os livros já estão no local adequado para serem lidos

Adicionar uma legenda

O amor e a literatura coincidem na procura apaixonada, quase sempre desesperada, da comunicação

Jorge Duran

"A palavra foi dada ao comum dos mortais para comunicar os seus pensamentos e aos sábios para os disfarçar "

Robert South

Interpretação de normas

Quantas vezes já me senti iletrada por não saber interpretar uma simples lei? Já perdi a conta.

A linguagem rebuscada e as constantes revogações e alterações tornam a escrita e a leitura um quebra-cabeças.

Leis, decretos-lei, portarias e afins traçam os direitos e deveres de todos nós.

Finalmente surgiu um programa, o Simplegis, que pretende ter uma linguagem acessível, facilitando aqueles mais preguiçosos pela leitura ou que só necessitam de ter um resumo.

Penso que todos os organismos públicos deviam seguir este exemplo e simplificar e clarificar os seus portais, inquéritos, normas ou meras informações ao público.

Gestão do tempo ou organização do trabalho?

A gestão do tempo e a organização do trabalho/estudo são factores inter-relacionados, não estando dependentes da via utilizada: online ou presencial.  

Para ambos os métodos de trabalho e/ou ensino é necessário organização da tarefa e gestão do tempo:

Organização do estudo – planeando actividades, estabelecendo tarefas  para se alcançar metas.

Gestão do tempo – esquematização das tarefas por prioridade, urgência e importância.

Qual o papel do profissional da informação e documentação?

De acordo com a BAD o profissional da informação e documentação compreende bibliotecários, documentalistas e arquivistas. É aquele que planeia, implementa e gere redes de sistemas de informação além de gerir recursos de informação preservar toda a documentação nos vários suportes para que resistam ao tempo e ao uso e trabalham com tecnologia de ponta.

Após tantos anos a guardar papel e com o surgimento das novas tecnologias da informação e da comunicação, coube ao bibliotecário-documentalista-arquivista a tarefa, por vezes difícil, de fazer o tratamento adequado dessa informação e de se debruçar sobre esta nova via da informação. Eis senão quando surge uma nova forma de guarda, preservação e disponibilização que veio revolucionar o mundo das bibliotecas e centros de documentação e informação, a Gestão Documental.

Assim, pode-se depreender que um bibliotecário-documentalista-arquivista é um profissional que tem uma grande capacidade de adaptação às novidades, espírito curioso, prazer pela pesquisa e pelo estudo. Também tem que ser um bom Relações Públicas, para poder interagir com vários intervenientes.

Lançamento

Familia, amigos, desconhecidos e todos os demais

Decidi, hoje, criar este sítio para que todos os que se interessam por ler, tenham a possibilidade de dar os seus contributos para o seu o enriquecimento, criticando-o, debatendo-o. A troca de ideias contribui para a melhoria deste blogue.
Um blogue não servirá apenas como livro de memórias ou será uma troca de ideias?
Lanço, neste primeiro "número", uma questão:
- Numa Biblioteca ou num Centro de Documentação o que procuram, o que pensam ser estes centros de cultura?