sábado, 6 de novembro de 2010

Línguas e culturas

Recentemente aderi a uma plataforma lançada pelo INA (Instituto Nacional de Administração) que em parceria com países da União Europeia se pode fazer um intercâmbio linguístico.
Como já sei falar e escrever francês, inglês e arranhar mal o alemão, decidi aprender outras línguas:  letão, húngaro, búlgaro.  
Mais tarde aderi ao grupo do espanhol, por achar que saber "hablar" a língua dos "nuestros hermanos" não me fica mal de todo, apesar de tudo.
Já arranjei amigos húngaros, búlgaros, ingleses e até portugueses. Já aprendi o alfabeto cirílico, que por sinal é usado nas línguas eslavas: búlgaro, russo, checo, polaco, etc.
Mas  ao correr a plataforma e explorar tudo, fico espantada que o número de portugueses aderentes é superior ao dos outros países, seguido dos espanhóis, e depois dos búlgaros, húngaros, letãos, ingleses. Todavia, o número de supostos aprendizes da nossa língua é o mais baixo.
O que quererá dizer esta grande adesão por parte dos nossos compatriotas? Será que os portugueses têm maior apetência para línguas estrangeiras ou será que somos mais curiosos em relação a tudo o que vem de fora?
Se os portugueses têm então o gosto pelas línguas estrangeiras, porque não promover por essa Europa a nossa língua e cultura? O que devemos fazer em prol dessa promoção?