Todas as línguas faladas no Mundo estão em constante mutação, por isso são consideradas línguas vivas.
Contudo, não deixo de concordar com este pequeno texto que me foi apresentado, hoje, mesmo não sabendo de quem partiu.
Nos nossos sete, oito e nove anos tínhamos que fazer aqueles malditos ditados que as professoras se orgulhavam de leccionar. A partir do terceiro erro de cada texto, tínhamos que aquecer as mãos para as dar à palmatória. E levávamos reguadas com erros destes: "ação", "ator", "fato" ("facto"), "tato" ("tacto"), "fatura", " reação", etc, etc...
Mas, afinal de onde vem a origem das palavras da nossa Língua? Do Latim!! E desta, derivam muitas outras línguas da Europa. Até no Inglês, a maior parte das palavras derivam do latim.
Então, vejam alguns exemplos:
Em Latim Em Francês Em Espanhol Em Inglês Até em Alemão, reparem: Velho Português (o que desleixámos) O novo Português (o importado do Brasil)
Actor Acteur Actor Actor Akteur Actor Ator
Factor Facteur Factor Factor Faktor Factor Fator
Tact Tacto Tact Takt Tacto Tato
Reactor Réacteur Reactor Reactor Reaktor Reactor Reator
Sector Secteur Sector Sector Sektor Sector Setor
Protector Protecteur Protector Protector Protektor Protector Protetor
Selection Seléction Seleccion Selection Selecção Seleção
Exacte Exacta Exact Exacto Exato
Except Excepto Exceto
Baptismus Baptême Baptism Baptismo Batismo
Exception Excepción Exception Excepção Exceção
Optimum Óptimo Ótimo
Conclusão: na maior parte dos casos, as consoantes mudas das palavras destas línguas europeias mantiveram-se tal como se escrevia originalmente.
Se a origem está na Velha Europa, porque é temos que imitar os do outro lado do Atlântico.
Mais um crime na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada pelos nossos intelectuais da Língua de Camões.
Papeladas
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Ano Europeu de 2010 do Combate à Pobreza e à Exclusão Social
Como diz o Coordenador Nacional do AECPES Portugal “Por isso este ano de 2010 tem que se afirmar como um momento de viragem na sociedade portuguesa”. Para combater a pobreza e a exclusão social é dar à população os meios para o desenvolvimento da cidadania, é educar e informar. Factor social pela igualdade civil, mais conhecimento leva a maior participação nas relações de mercado e nas condições de trabalho e de vida.
Deve-se aproveitar para realçar o papel das bibliotecas e centros de documentação, e inclusivamente devem ter um papel activo, como divulgador da cultura, que para além de prevenir o analfabetismo, estimula também a imaginação e a criatividade, promove o conhecimento.
Deve-se aproveitar para realçar o papel das bibliotecas e centros de documentação, e inclusivamente devem ter um papel activo, como divulgador da cultura, que para além de prevenir o analfabetismo, estimula também a imaginação e a criatividade, promove o conhecimento.
sábado, 6 de novembro de 2010
Línguas e culturas
Recentemente aderi a uma plataforma lançada pelo INA (Instituto Nacional de Administração) que em parceria com países da União Europeia se pode fazer um intercâmbio linguístico.
Como já sei falar e escrever francês, inglês e arranhar mal o alemão, decidi aprender outras línguas: letão, húngaro, búlgaro.
Mais tarde aderi ao grupo do espanhol, por achar que saber "hablar" a língua dos "nuestros hermanos" não me fica mal de todo, apesar de tudo.
Já arranjei amigos húngaros, búlgaros, ingleses e até portugueses. Já aprendi o alfabeto cirílico, que por sinal é usado nas línguas eslavas: búlgaro, russo, checo, polaco, etc.
Mas ao correr a plataforma e explorar tudo, fico espantada que o número de portugueses aderentes é superior ao dos outros países, seguido dos espanhóis, e depois dos búlgaros, húngaros, letãos, ingleses. Todavia, o número de supostos aprendizes da nossa língua é o mais baixo.
O que quererá dizer esta grande adesão por parte dos nossos compatriotas? Será que os portugueses têm maior apetência para línguas estrangeiras ou será que somos mais curiosos em relação a tudo o que vem de fora?
Se os portugueses têm então o gosto pelas línguas estrangeiras, porque não promover por essa Europa a nossa língua e cultura? O que devemos fazer em prol dessa promoção?
sábado, 30 de outubro de 2010
Novo conhecimento ou conhecimento novo?
No tempo dos meus avós, dos meus pais e ainda mesmo do meu tempo de menina e jovem, a carta, o telefone era o meio de excelência para comunicarmos uns com os outros. Actualmente, em parte devido à falta de tempo, a comunicação é feita à distância de um clique.
Há vantagens e desvantagens que são perceptíveis e dedutíveis, mas a maior vantagem é a comunicação com pessoas que não se vêem há muitos anos ou que estão longe ou até mesmo que nem se conhecem pessoalmente mas que por aquilo que escrevem identificamo-nos com elas e vamos conversando um pouco e mostrando os nossos interesses.
Exemplo disso é um poeta que travei conhecimento pelo Facebook cuja poesia é bonita e actual.
Deixo aqui o endereço para quem quiser espreitar: http://poemasias.webnode.pt/poemas/
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Chove. Chove muito mesmo!
Cada lágrima derramada representa um livro perdido, uma esperança de aprendizagem que, se calhar, não volta tão cedo!...
Esta imagem é muito forte.
Numa sociedade onde a carência abunda, um livro perdido representa muito.
A sociedade ocidental deveria pensar, não duas vezes mas sim três ou mais, antes de estar sempre a lamentar-se da crise, por não poder consumir mais um carro, um televisor ou uma viagem.
Será que o ser humano sempre foi assim tão egoísta? Ou será que a sociedade actual mudou as regras do decoro e da modéstia?
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Os portugueses e a leitura
Um estudo do ISCTE, simples e interessante, sobre a importância da leitura para os portugueses, contraria um pouco as restantes tendências sobre o desinteresse generalizado pela leitura.
http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=89
[http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=89%20]
http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=89
[http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=indicators&id=89%20]
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